DOÇURA

Doçura é domínio dos sentidos. Olhos que veem no fundo das coisas, ouvidos que escutam o coração das coisas, lábios que falam apenas a essência das coisas. 
Doçura é o resultado de uma longa jornada interior para o centro da vida e a capacidade de lá permanecer e observar.
Doçura é viver na linha da verdade, onde você vê o que está realmente acontecendo, longe da exibição das palavras. É uma coisa delicada, ligada à morte. Pois antes de morrer é apenas aquela linha que você vê, e não a vida, e subitamente você entende os "porquês" e os "o quês", e então você segue em frente. É muito especial estar vivo e feliz e também estar nesse ponto de morte, de onde você apenas vê o que é importante.
A doçura procura pelo bem nas coisas, pois no seu coração reside a convicção de que o bem existe em algum lugar em tudo, é só ter paciência para descobri-lo. Falsa doçura é dizer que algo é bom quando você não despendeu tempo suficiente para realmente descobrir o que é aquilo e então preguiçosamente escolhe algo óbvio sobre o que comentar. A verdadeira doçura alimenta-se apenas da realidade.
Doçura é a virtude dos muito jovens que não perderam seu otimismo e, algumas vezes, dos muito velhos, em cujas curtas vidas, cada momento é precioso e onde o passado tornou-se uma lista de memórias cuidadosamente escolhidas, que o tempo não pode levar.
Aquele que é realmente doce nunca pode ser vítima do tempo, pois doçura é a qualidade de uma pessoa cuja vida tocou a eternidade. (Anthea Church)



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sentindo seu AMOR

PRECEITOS DA ALVORADA

AMO TE AMAR ...